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15º Encontro - Primeiro Encontro de 2015:

entusiasmo para encontrar e estudar 

 

O Tangram: um jogo milenar contribuindo com o ensino e aprendizagem da matemática

Relato do encontro de 24 de fevereiro de 2015

Ontem nos reunimos na sala 221 da PUC, durante nossas conversas pelo watzap durante a semana muitos participantes se mostraram animados com o recomeço dos encontros do grupo, porém, durante a tarde algumas pessoas enviaram mensagem informando que infelizmente não poderiam participar.

Ao entrar na sala iniciar uma conversa com a Dora (que infelizmente não pode estar conosco devido ao compromisso com atividade de recepção de alunos ingressantes da PUC) observamos outros rostos conhecidos da Dora, e das professoras que estudaram na PUC. Demos as boas vindas, explicamos um pouco como era o grupo e Dora precisou sair para seu compromisso, nesse meio tempo foi chegando uma pessoa, outra, e outra e sei que às 19h40min estávamos em quinze pessoas na sala, algumas “antigas” como Alessandra , Karina, Laís, Ana Paula e Élica, outras que retornaram depois de algum tempo como Adriana e Tatiane, e várias professoras novas que disseram que estarão conosco neste ano, Yasmin, Angélica, Rita, Bianca, Mariana, Luciana, Joelma. Ficamos felizes, muita gente com desejo de estudar, trazendo novas experiências e saberes ao grupo! Mas sentimos falta de quem não pôde estar conosco como a Gi, Anna Angélica, Liliane, Rodrigo e claro da Dora.

 

 

Neste encontro trabalhamos com o Tangram e discutimos o texto “Texto Pelos Caminhos de uma Nova Experiência no Ensino de Geometria”, de autoria de Eliane Matesco Cristovão, que compõe um dos capítulos do livro Por trás da porta que matemática acontece?  Neste dia optamos pela realização de um registro coletivo, cada pessoa ficou com o compromisso de escrever algo sobre o grupo, as aprendizagens, as expectativas, ou sobre alguma coisa que foi significativo no encontro. Durante um tempo essas narrativas deveriam ser enviadas para o email do grupo e Alessandra iria reuni-las neste registro.

Até o mês de abril enviaram o relato para compor este relato as professoras Adriana, Ana Paula, Élica, Joelma, Karina, Lais, Marina e Tatiane. Na sequência o registro será composto por excertos das narrativas elaboradas pelas professoras considerando diferentes momentos e assuntos conversados no encontro. 

 

(Joelma)  “A segurança com que a autoridade docente se move implica uma outra, a que se funda na sua competência profissional. Nenhuma autoridade docente se exerce ausente desta competência. O professor que não leve a sério sua formação, que não estude, que não se esforce para estar à altura de sua tarefa não tem força moral para coordenar as atividades de sua classe”.  (Freire, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1997).

Iniciei meu relato com uma frase do Paulo Freire que resume o quanto levo a sério minha carreira docente. O professor deve estar em constante formação para levar aos seus alunos experiências que permitam uma efetiva e prazerosa aprendizagem. A minha primeira participação no grupo foi mais um passo na continuidade dos meus estudos sobre a matemática. Encantou-me ver a enorme participação daquelas recém formadas bem como o esforço e empenho de muitas em estar presente mesmo com tantos empecilhos (horário, filhos, marido, etc).

 

(Adriana) O primeiro encontro do grupo GEPromai de 2015 foi para mim o recomeço da minha caminhada de estudos sobre a Matemática. Fui movida pelo o desafio de fazer com que os alunos que trabalharei no decorrer deste ano letivo, sintam-se motivados, por meio de minhas intervenções pedagógicas, a aprenderem de forma significativa os conceitos e conteúdos dessa disciplina tão “temida” e ao mesmo tempo tão interessante. Foi com essa expectativa que retornei muito feliz ao grupo após alguns meses de afastamento devido à dedicação aos estudos para o concurso que enfim, deu-me a oportunidade de ingressar efetivamente na carreira docente, em uma sala de agrupamento III de Educação Infantil da rede municipal de Campinas.

 

(Elica) O primeiro encontro do ano me fez sentir entusiasmo ao entrar na sala e ver uma roda grande cheia de rostos novos. Fiquei muito contente e surpresa, não esperava tanta gente. O melhor foi reconhecer colegas de turma no período da graduação. É bom saber que estamos caminhando juntas na busca de conhecimento e aprimoramento profissional.  Começamos o encontro analisando o cronograma do semestre, foi importante para nos fazer relembrar o que havíamos combinado e para apresentar às novas participantes a dinâmica de estudo do nosso grupo.

 

(Ana Paula) Após este primeiro momento, nos foi apresentado o cronograma das atividades do primeiro semestre deste ano. Seguido disso, fizemos a construção do tangran, com a orientação da Alessandra, resgatando conceitos tais como o conceito de “congruente”, área e perímetro, e relembrando nome das formas geométricas.  Aprendemos (ou relembramos) que formas congruentes são aquelas que possuem mesma forma e tamanho explorando as peças do tangran, que é composto por 7 peças, sendo duas peças triângulos grandes congruentes e dois triângulos pequenos, também congruentes.  Socializamos e discutimos o conceito de área e perímetro, sendo a área a medida total da superfície da forma (a quantidade de papel, como foi dito no texto da Eliana e no encontro) e o perímetro, a soma de todos os lados desta forma.

 

(Karina) 1° Encontro de 2015 – Texto Pelos Caminhos de uma Nova Experiência no Ensino de Geometria, Eliane Matesco Cristovão. A autora apresenta um preâmbulo sobre sua vida enquanto estudante de escola pública. Suas dúvidas, motivações na escolha do curso de matemática e como alguns de seus professores contribuíram para esta decisão são discutidos.

É relatada sua inserção em um curso de Especialização na Unicamp e a importância deste para uma nova concepção de ensino. Enquanto professora/pesquisadora apresenta com clareza os “dilemas” envolvidos no processo educativo e as questões concernentes ao trabalho de investigação científica sobre o processo de ensino.

O texto estudado apresenta atividades desenvolvidas com alunos de 5° série do Ensino Fundamental e relata propostas com Tangram (área e perímetro), medidas a partir de objetos e espaços do cotidiano (dimensão a ser medida, unidade de medida), Geoplano e apresentação de vídeo. O mote de sua pesquisa é a investigação de como acontece o processo de ensino, quando a aprendizagem parte da produção e negociação de significados. Nesta perspectiva o educando é envolvido num processo em que sua fala, seu pensamento e seu “percurso” em busca da aprendizagem são valorizados, isto é, neste caminho o aluno precisa compreender e não apenas memorizar o conteúdo abordado.

 

(Laís)  A partir de qual idade o Tangram pode ser utilizado em sala de aula?

Respostas: na Educação Infantil é possível trabalhar com o Tangram. Os conceitos de geometria tais como a nomenclatura das formas geométricas, as diferenças nos formatos de cada peça, a quantidade e as cores das peças. Depois do reconhecimento das formas geométricas, pode-se explorar a criatividade das crianças a partir da criação de figuras de modo espontâneo ou a partir de um modelo dado pela professora. Os blocos lógicos também são uma opção para trabalhar os conteúdos da Geometria com crianças pequenas.

Já nos anos iniciais é possível avançar, pedindo que as crianças construam seu próprio, assim como nós o fizemos. A partir daí a professora pode iniciar um diálogo sobre as características das peças que estão sendo construídas: vértices, lados, nomenclatura das formas, área e perímetro. Também é possível a comparação com os objetos ao redor, que possuem semelhanças com as peças do Tangram. Achamos que a partir do 2º ano é possível esse tipo de construção própria.

Depois de finalizarmos a construção do nosso Tangram, partilhamos um pouco das ideias presentes no texto lido, tais como a importância da negociação de significados com as crianças, apontados pela autora. É fundamental também ter em mente que nem sempre as crianças vão atingir aquilo esperamos. O que não significa que não tenham aprendido. Só não é possível esperar que, com certa agilidade, as crianças generalizem conceitos. É preciso ser paciente e buscar ao máximo relacionar os conteúdos com a realidade destas crianças.

 

(Tatiane Andrietta) O encontro proporcionou uma discussão sobre quais as formas de trabalho que podemos ter com o Tangran e quais as faixa etárias que podemos apresentar esse jogo para as crianças. Em conjunto com os relatos de cada um no grupo de suas experiências, dúvidas e descobertas, percebemos que as crianças podem e devem se familiarizar com esse jogo logo cedo, o importante é que o mediador saiba o que pedir e conduzir a brincadeira ou conteúdo do que está sendo proposto, para que tenha sentido .

Enfim, podemos perceber que o Tangran nos proprociona trabalhar com as crianças a ambientação das formas geometricas, a coordenação dos recortes, a quantidade de lados das formas e a criatividade na montagem das figuras.

 

(Marina) A matemática é e sempre foi um grande desafio para mim, e neste encontro trabalhamos com tangram, o que me fez relembrar alguns conceitos, e ver que alguns deles ainda me deixavam com dúvidas, eu adorei a troca de experiência, e de todas as atividades que podem ser propostas por tangram, como criar e montar diferentes desenhos, trabalhar com a criatividade etc.               Estou adorando o grupo, e espero aprender cada vez mais com todas.

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