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29º Encontro - Sequência Didática para exploração da Geometria na Educação Infantil e nos Anos Iniciais

Data: 01 de outubro de 2015

Presentes: Daniel, Lais, Gislaine, Karina, Luciana, Ana Paula, Alessandra e Dora.

 

Iniciamos o encontro com alguns comentários sobre o GEProMAI e a importância de termos um espaço e um momento para conversar periodicamente sobre o que acontece na escola,  para pensar juntos como podemos melhorar a atuação enquanto professor/professora, para discutir as políticas educacionais, entre outras questões. Eu, Alessandra, comentei sobre a minha pré-qualificação no grupo de pesquisa PRAPEM, momento no qual ressaltei a importância do grupo como um apoio ao professor, um espaço em que possa colocar trazer suas satisfações e inseguranças, num ambiente que não seja de cobrança, mas sim de fortalecimento e formação docente. Dora coloca que o GEProMAI possibilita ao professor resistir  as pressões do cotidiano que O empurram a fazer sempre a mesma coisa, a se conformar com algumas situações, e algumas vezes até mesmo à desistir de seus ideais de educação.

Continuamos enfatizando a importância da formação do professor, dos momentos para encontros, trocas, planejamento conjunto e discussão sobre as práticas desenvolvidas nas instituições. Algumas professoras colocaram que em algumas redes os momentos de encontros e  formação  estão sendo reduzidos, por diferentes motivos, ou desculpas. Ana Paula evidencia que às vezes esquecemos que esses espaços, como o Horário de Trabalho Pedagógico Coletivo (HTPC) foram uma conquista política dos professores, e diante disso, não podemos aceitar que sejam suprimidos. Gislaine salienta que essa diminuição de momentos de encontro de professores é prejudicial e que a as discussões coletivas, pois conversar com os profissionais na escola fortalece as práticas e discussões no interior das instituições. Karina ressalta que algumas vezes esses momentos de encontro não são desenvolvidos numa perspectiva de formação, mas sim como espaços de discussões burocráticas e que fogem do objetivo para o qual foram criados.

Após as discussões sobre os momentos de formação e encontro entre professores passamos a conversar sobre uma unidade didática de geometria para o trabalho na escola, da educação infantil aos anos iniciais do ensino fundamental.  Retomamos as propostas indicadas no google docs durante a semana.

Nesse encontro vários professores trouxeram as diretrizes para Educação Infantil das redes em que trabalham, mas não tivemos de conversar sobre as mesmas com maior profundidade. Foi possível apenas retomar alguns objetivos para o trabalho com Geometria para os diferentes anos escolares.

 

Iniciamos a elaboração das unidades definindo alguns objetivos:

 

  • Identificar e nomear as figuras geométricas;

  • Explorar características de sólidos geométricos;

  • Favorecer a organização espacial;

  • Possibilitar o desenvolvimento da lateralidade;

  • Desenvolver a capacidade motora;

 

 Laís ressalta que é importante iniciarmos a partir de uma história e sugere que a atividade comece com a história do pirata que estava disponível em um blog na internet ..... Outra sugestão foi o livro “Telefone sem Fio”. Ela salienta que a história envolve as crianças e favorece que as mesmas se engajem nas atividades.

 

Educação Infantil – 2 a 3 anos

 

  1. Contar uma das histórias (História dos Piratas ou Telefone sem Fio)

  2. Explorar figuras com formatos geométricos - figuras recortadas com faces em formatos triângulos, quadrados, retângulos, círculos, entre outros.

  3. Realizar o “Ditado de Figuras”:

  • O professor disponibiliza para as crianças uma coleção de figuras com as faces nos formatos citados, folha de sulfite e cola, e a partir de algumas orientações solicita que as crianças organizem as colagens. Ex. colar um círculo no centro (meio) da folha; acima colar uma figura no formato de triângulo; abaixo colar uma com formato de retângulo, e assim sucessivamente. Combinamos que com crianças dessa idade a localização seria indicada apenas acima, abaixo e ao lado. Essas atividades poderão ser realizadas em pequenos grupos.

 

  1. Fazer uma “caixa surpresa” e solicitar que as crianças digam qual o sólido que está dentro da caixa. A sugestão é as crianças digam alguma informação sobre o objeto e faça a comparação com outro objeto de uma pequena coleção disponível em local visível.

  2. Conversar com as crianças sobre figuras e sólidos, o que tem de parecidos, e outras questões que surgirem a partir das perguntas e comentários durante as atividades.

 

Educação Infantil – 4 a 6 anos

 

  1. Contar uma das histórias (História dos Piratas ou Telefone sem Fio).

  2. Explorar figuras com formatos geométricos - figuras recortadas com faces em formatos triângulos, quadrados, retângulos, círculos, entre outros.

  3. Realizar o “Ditado da Figuras”:

  • O professor dita às crianças figuras a serem desenhadas no papel sulfite e indica a localização para serem desenhadas.  Ex. desenhar um quadrado no centro (meio) da folha; acima desenhar um triângulo; abaixo colar um retângulo, e assim sucessivamente. Combinamos que com crianças dessa idade a localização seria indicada apenas acima, abaixo e ao lado. Essas atividades poderão ser realizadas em pequenos grupos.

  1. Fazer uma “caixa surpresa” e solicitar que as crianças digam qual o sólido que está dentro da caixa. A sugestão é as crianças digam alguma informação sobre o objeto e faça a comparação com outro objeto de uma pequena coleção disponível em local visível.

  2. Conversar com as crianças sobre figuras e sólidos, o que tem de parecidos, e outras questões que surgirem a partir das perguntas e comentários durante as atividades

 

Anos Iniciais do Ensino Fundamental

 

  1. Contar uma das histórias (História dos Piratas ou Telefone sem Fio).

  2. Realizar uma construção a partir do ditado de figuras e sólidos geométricos:

Depois de organizarem algunsmateriais como sólidos geométricos já construídos pelas crianças, folha sulfite e lápis coloridos o professor realiza o ditado a partir de alguns comandos como desenhar um quadrado no centro (meio) da folha; do lado esquerdo colar um prisma de base triangular, e assim sucessivamente. Durante essas comandas explorar as características das figuras (número de lados, ângulos, ... )e prismas (número de faces, número de vértices, arestas, ...); discutir aspectos da localização.

  1. Depois da construção realizada conversar sobre as produções, as dificuldades, as dúvidas, etc.

  2. Propor que alguns estudantes assumam o papel de orientar os colegas indicando as comandas. Conversar sobre essa experiência, o que foi compreensível, informações que faltaram, etc.

 

Após a organização dessas unidades didáticas todos combinaram de fazer registros para posterior discussão no grupo.  Os registros poderão ser escritos, filmagens, ou gravações. A ideia é conversarmos se os objetivos foram atingidos e levantar as dificuldades e potencialidades das atividades realizadas com cada turma.

Combinamos também de trazer as diretrizes curriculares para conversarmos sobre os objetivos e expectativas de aprendizagens relacionadas à geometria em cada ano escolar.

 

 

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