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4º Encontro - O anão, o gigante e o Curipira: pequeno, médio e grande?!

Olá queridas professoras, tudo bem? Segue os relatos do nosso encontro do grupo de estudos de Matemática do dia 10/06/2014.

 

Foi um encontro muito agradável no qual prevaleceu a ampliação de conhecimentos e momentos ímpares de aprendizagem que ocorreram mediante a troca de experiências entre os participantes.

 

Um desses momentos foi o relato da professora Karina, a respeito do trabalho realziado com seus alunos. Segue um trecho de sua leitura, realizada aos demais membros do GEProMAI:

 

"Nos dias 05 e 06 retomamos a história: “O Curupira, o anão e o gigante”. Realizamos a comparação e contagem dos passos dos personagens (Curupira e Anão). As crianças compararam as distâncias atingidas pelos 30 passos. Então, questionei:

 

Professora: Por que o anão não conseguiu chegar à casa do Curupira?

 

K: “Porque o passo do anão é pequeno. E do Curupira não”.

 

D: “O anão não parou igual ao Curupira porque o passo do Curupira é médio e do anão é pequeno”.

 

No dia 06/06 retomamos a história e colocamos no chão da sala, a partir de um local determinado os 30 passos, cortados em 30 pedaços de barbante para cada personagem. As crianças observaram que o passo do anão não ultrapassava a porta da sala, o do Curupira chegava até o portão da varanda e o do gigante ultrapassava a varanda. Então, perguntei:

 

 

Professora: “O que o anão e o gigante deveriam fazer para chegar à casa do Curupira?”

 

K: “O gigante passou, por isso que ele não achou”.

 

E: “O anão não chegou porque o cordão dele é pequeno”.

 

K: “A corda (barbante) tinha que ficar no mesmo lugar do Curupira”.

 

R: “O passo do anão e do gigante tinha que ser igual ao do Curupira. Tinha que ser médio”.

.

EXPERIÊNCIAS COM O RELÓGIO

 

O outro relato foi da Adriana que narrou o trabalho com medidas de tempo com uma aluna do 3º ano do Ensino Fundamental, baseado na leitura do capítulo 20 do livro de WALLE, Jonh a. Van.

 

A estratégia para o ensino das "horas" contemplava dois momentos distintos, mas que se articulavam: 1º o ensino da "leitura" do relógio analógico (instrumento de medida de tempo); 2º a habilidade de medir o tempo decorrido, ou seja, observar o tempo inicial, o intervalo e o tempo final de um evento, fazendo comparações entre eles. Para isso, foram utilizados um relógio com apenas o ponteiro menor para marcar a duração mais longa das horas, um outro relógio completo inclusive com o ponteiro dos segundos, uma reta numérica representando uma linha do tempo e desenhos animados de curta duração.

 

As demonstrações práticas e manuseio da  criança desses instrumentos e o trabalho com a resolução de problemas de duração de pequenos eventos facilitaram uma compreensão mais significativa dos conceitos de hora, minutos e segundos e do tempo que cada uma dessas unidades dura. Destacou-se também o contentamento da criança em aprender de forma mais lúdica, observando os diálogos ocorridos no processo que durou em torno de 3 horas.

PARA O PRÓXIMO ENCONTRO:

 

Nosso próximo encontro será no dia 24/06 - terça-feira das 19 h às 21 h na PUC - o local exato será encaminhado posteriormente. Nesse encontro serão trabalhados os textos que já foram encaminhados:  "O Senso de Medida ou diferentes interpretações da medição", do livro "Educação Infantil e Percepção Matemática" (Sérgio Lorenzato) e "Dois pesos e duas medidas" (Figueiroa), ambos seguem, novamente, anexos.

 

Um abraço,

 

PROFESSORA ADRIANA

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