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33º Encontro - Diálogos sobre a importância da Matemática na Educação Infantil

Data: 09/03/2016

Participantes: Graça, Dora, Diego, Daniel, Tamires, Lais, Alessandra, Karina e Cibele.

 

Iniciamos o grupo, recebendo e conhecendo a Graça, que é doutoranda na PUCC e membro do corpo docente nos cursos de Pedagogia e Matemática. Após a recepção inicial a Lais apresentou o Site do GEProMAI e e-mail do grupo.

A Dora trouxe informações sobre eventos que estão para acontecer:

  • Anpedinha (Sudeste) Vitória, ES

  • ENEM, Encontro Nacional de Educação Matemática, que será realizado em SP.

 

Comentou sobre o ENEM ser mais direcionado a professores que ensinam matemática,  e sobre uma possibilidade de apresentar trabalhos voltados a prática. Sugeriu que a Lais e Karina, bem como os demais participantes,  pensem sobre fazer apresentações. Pesquisou e informou sobre a data limite para inscrição de trabalhos a serem apresentados (31/03) e valores para se inscrever (alunos de pós-graduação R$ 105,00 até dia 31/03).

Iniciamos a discussão do texto de Regina Tancredi. Ainda vemos pouca produção referenteao trabalho de matemática com crianças, seria interessante que pensássemos em propostas e atividades que possam ser usadas para divulgar a matemática para anos iniciais do Ensino Fundamental e Educação Infantil.  A Lais comentou sobre ter achado o texto inicialmente confuso, quando a autora fala sobre o significado da matemática. uma vez que estamos acostumados a relacionar matemática com números (é o que as crianças responderam ao ser questionamos, que matemática são números).

Alessandra comentou sobre trazermos práticas possíveis de serem desenvolvidas na sala pensando nas características da sala que temos (agrupamentos, idades diferentes, em torno de 25 crianças). A Graça comentou sobre a autora do texto, sobre seu engajamento e dedicação com a educação, e que durante as aulas na pós-graduação (ela foi aluna da autora) observou que a mesma tem estudado e produzido muito a respeito da formação e dos saberes necessários ao professor para exercer a docência. Neste encontro discutimos o artigo QUE MATEMÁTICA É PRECISO SABER PARA ENSINAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL? publicado na Revista Eletrônica de Educação, v. 6, n. 1, p. 284-298, 2012.

Lais comentou sobre a interpretação que fez entendendo que a autora faz críticas quanto ao que dizemos saber sobre a matemática.

Daniel comentou sobre a necessidade de dominar os conceitos, a didática e conhecer o contexto do aluno, conhecer da matemática, sobre a matemática e a parte cognitiva.

Muito se falou sobre o fracasso estar diretamente relacionada ao fracasso do aluno, mas que hoje tem se visto que não é bem assim.

A construção do conhecimento não é tão espontânea, requer um esforço.

A matemática é abstrata e requer que se saia do concreto. Há necessidade de se compreender a representação de um conceito abstrato. Eu, Alessandra, me recordo que conversarmos sobre a importância dos estudantes  compreenderem os conceitos matemáticos, especialmente nos anos iniciais de escolarização. Discutimos que trabalhamos com representações matemáticas, como por exemplo, um triângulo desenhado no quadro. Esta é uma representação de um conceito que é abstrato,, é fundamental que encontremos modos de trabalhar com as crianças de maneiraque a matemática faça sentido. Nesse sentido, os materiais diversos, os jogos, as investigações, as resoluções de problemas podem favorecer a compreensão da matemática com significado.

Termo numeralizar: a Dora trouxe a relação com o termo numeramento, mas disse que tal termo  ao números.

Todo conhecimento construído requer uma linguagem para ser sistematizada. Daí ser mais adequado usarmos a expressão “alfabetização matemática” A preocupação com materiais e documentações em lingua portuguesa por exemplo é vasta, mas em matemática ainda necessita de maior divulgação. De maneira ainda mais intensa, no que se refere ao trabalho com a Educação Infantil.

A matemática induz ao pensar, a fazer relações. Conversamos sobre a importância de abstração sobre um recurso que é oferecido. Na educação infantil e nos anos iniciais é possível trazer a matemática de forma lúdica. A importância da visão do professor sobre escola, conceitos, criança, etc.

Existem vários saberes da matemática, e que o professor necessita saber a matemática escolar.

A importância da pergunta: Como você pensou? Para buscar compreender o caminho percorrido pelo aluno em uma resolução ou solução dada. No texto, Tancredi discute diversos conhecimentos sobre a matemática necessários às diferentes profissões. Fundamentados no texto conversamos sobre o conhecimento específico do professor que ensina matemática, ele precisa compreender os erros das crianças, quais caminhos ou ideias utilizados pelos estudantes para resolverem determinados problemas e atividades, o que fazer ou que propor para que os estudantes avancem em seus conhecimentos. (Alessandra)

Conversamos que, muitas vezes, por insegurança o professor reproduz a forma que aprendeu determinado conteúdo com seus alunos.

Discussão sobre a formação do professor, do pouco foco na matemática mostrando conteúdo e processo. Até encontramos professores que tem boa formação, mas poucos tem boa prática.

Para se pensar em uma prática diferenciada, é necessário maior movimentação: materiais, recursos, espaços e tempo, formação, interlocução com pares e outros profissionais.

As perguntas das crianças, movem os educadores a pensar em questionamentos e respostas que instiguem a mudança.

A Tamires comentou uma experiência sobre o uso do material dourado é uma ábaco, comentou a má compreensão da gestão para liberar e permitir que novos materiais sejam utilizados em sala, falamos sobre a dificuldade em conquistar espaço por propor novidades.

A Graça comentou sobre a plena aceitação do aluno do que o professor de matemática fala, sem questionar ou mesmo comentar sobre dificuldades. Fazer a pergunta, é mais difícil que respondê-la.

A importância da compreensão do conteúdo a ser dado a cada faixa etária, cada grupo, criança. Conseguindo compreender e respeitar as especificidades de participante do contexto. O refazer é essencial, o mesmo material deve ser refeito de outras formas, quando o aluno afirma não ter compreendido, se utilizar de outras estratégias para alcançar o aluno.

A falta de continuidade em documentos propostos pelo governo, fazendo com que sempre precisemos retomar como se tudo necessitasse recomeçar do zero.

Ao final do combinamos de ler e discutir matemática nos anos iniciais e educação infantil específico no bloco de estatística.

Apreciamos um delicioso bolo de cenoura com gotas de chocolate trazido pela Dora.

 

*Este relato foi direcionado pela professora Cibele

 

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