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DATA: 21/03/2018

 

Presentes: Diego, Dora, Graça, Marina, Paula, Maria Irma, Ana Santinato, Tamires, Sabrina, Juliana, Janaína, Maira, Adriana, Rosane, Aline, Mayara.


              Iniciamos nosso encontro organizando a participação dos membros nos grupos de WhatsApp e Google Docs. Ressaltamos sobre como é feito a escrita de registro colaborativo na ferramenta do Google Drive.
              Eu, Dora, relembro que tínhamos nesse encontro mais duas ingressantes: a Adriana e a Maria Irma. Eu, Rosane, acrescento que havia mais uma nova integrante: Mayara, aluna de pedagogia e de IC.
              Após isso, partimos para a discussão do texto. Marina disse que gostou muito do texto e que sente certa angústia em compreender como é ensinar o sentido de número para suas crianças.
              Dora questionou sobre o uso social do número e que ele pode ter sentidos diversos para cada criança.               

               Uma das presentes comentou sobre a força do código numérico na atualidade (senhas de celular, de contas, etc.). Relembramos o texto do último encontro onde havíamos discutido sobre a construção histórica do sistema numérico.
               Uma professora comentou sobre a dificuldade de ensinar a contagem de tempo (relógio), que é diferente do nosso sistema numeral de base 10. (Dora reorganizou esta afirmação) No relógio, o sistema funciona com diferentes bases: base dez, a partir dos décimos de segundos; o dia, com 24 horas, os meses com 28, 29, 30 ou 31 dias, as semanas com 7 dias; os segundos e minutos: base 60. Outra professora ressaltou a importância de compor e decompor o número. Mostrar que determinado número é formado pela soma de outros, ou seja, um número contém dentro de si outros números (por exemplo: o 5 é 2+3, mas também é 1+4, e assim por diante).
               Dora comentou sobre o material Cuisenaire, e que é bom usá-lo antes do material Dourado, pois este é de base 10, enquanto o Cuisenaire é possível fazer as bases de 1 á 9, antes de chegar na 10, com o material Dourado.

               Sabina desabafou sobre o material apostilado que ela usa na escola em que trabalha, que engessa muito a sua prática pedagógica, com relação ao ensino desses conteúdos. Combinamos para a próxima reunião (04/04) trabalhar com os materiais Cuissenaire e Dourado.

                Marina ressaltou do texto algo relacionado a algorítmo e afirmou que ela vê na sala de aula como as crianças se apegam ao algoritmo. Eu, Marina, coloquei que as crianças têm direito em conhecer o algoritmo, mas que percebo que quando ele é apresentado, as crianças valorizam demais esse conhecimento e abrem mão do cálculo mental, como se o algoritmo fosse algo mais aceito.

                A Adriana comentou sobre uma atividade do autor Van de Walle, uma cartela de 5 espaços  em que a criança coloca um certo número menos de “tampinhas” e que assim ela tem uma visão global de quanto falta para completar a cartela, ou seja, ela ajuda o aluno a decompor o número. Também ajuda para o desenvolvimento do cálculo mental. As atividades aumentam gradativamente a complexidade (passa-se para a cartela de 10 espaços, e assim por diante). Ela ficou de nos mandar o texto desse autor que trata desse recurso pedagógico e trazer o material para conhecermos.
   

68º Encontro - Sistema de Numeração Decimal e os materiais concretos

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               Dora comentou sobre os 3 conceitos de número que Cebola traz no texto: cardinal, nominal e ordinal. Janaína comentou sobre seus alunos do 6º ano que já questionaram sobre números negativos na subtração. Dora relembrou sobre um momento em que seus alunos começaram a aprender o valor do sinal de “menos” não só na operação de subtração, mas como valor negativo também.
Tamires recordou sobre um momento na sua sala em que eles não souberam identificar que números negativos em temperatura significa frio. 
               Uma professora comentou sobre a dificuldade dos alunos de ver um sentido naquilo que eles estão estudando e que o professor precisa fazer essa “ponte” para que desperte sentido e interesse pela criança.
               Dora comentou sobre como trabalhamos pouco a estimativa, uma das 7 competências trazidas pelo texto da  Graça Cebola. O grupo discutiu como isso está presente no cotidiano. Comentamos sobre o conhecimento social trazidos pelos estudantes, sobretudo os do EJA, que trazem experiências do trabalho (plantação, construção, etc.)
               Discutimos sobre a dificuldade de compreender os termos negativos como: menor, menos, não, in-. Um elevador, por exemplo, pode ajudar a compreender essa situação, se entendermos a lógica dele que traz números negativos para aqueles andares que estão abaixo do térreo. Eu, Diego, relatei um episódio em minha sala, onde as crianças se confundiram com o enunciado da questão do Livro Didático, quando perguntava qual dos animais da figura se apresentava em “menor quantidade”. Eles acharam que era qual dos animais era “menor”. Os professores comentaram que os enunciados dos livros podem equivocar as crianças, e discutimos sobre facilitar demais a linguagem ou problematizar de acordo com as dúvidas levantadas por elas.
                Terminamos o encontro reforçando o programa do próximo, onde vamos tentar trabalhar com os materiais Cuisenaire e Dourado, e já pensarmos em alguma atividade para realizar com nossas crianças sobre a temática que estamos estudando.


 

Este relato foi conduzido pelo professor Diego.     

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