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O JOGO DE BOLICHE E O TRABALHO COM MEDIDAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL 

Este texto trabalho a ser apresentado na seção Matematizando... do site do GEProMAI  apresenta um trabalho realizado em uma escola de educação infantil de período integral, localizada em um município do interior de São Paulo, com crianças de 4 e 5 anos de idade.

Objetivos: explorar aspectos da matemática e as ações de medir das crianças no contexto escolar, a partir de situações-problema que envolvem a medida do espaço unidimensional a partir do jogo de boliche.

Materiais utilizados: garrafas de leite limpas e sem rótulo para servirem como pinos; canetinhas para transparência para decorar as garragas; água ou areia para serem colocadas nas garrafas; fita para lacrar as tampas, bolas de diferentes tamanhos e “pesos[1]", giz para marcar os espaços, papel pardo e caneta hidrocor para elaboração da tabela e registro das pontuações, palitos para auxiliar na soma dos pontos das diferentes rodadas.  Neste texto a palavras peso está sendo utilizada como sinônimo de massa.

Locais para realização das atividades: sala de aula e pátio da escola.

Sequência didática das atividades realizadas:

 

1º dia – preparação do o jogo de boliche

 

  • Na sala de aula garrafas e canetas para transparência foram distribuídas às crianças para decoração das garrafas. Durante a essa atividade fomos conversando sobre o que era possível fazer com aquelas garrafas, o que estavam desenhando, que cores estavam utilizando, entre outros.

 

  • Na sala também foi solicitado que cada criança escrevesse seu nome numa tira de papel que iria compor a tabela de pontuação.

 

  • Após a essa atividade nos dirigimos ao pátio da escola começamos a conversar sobre algumas questões como: onde vamos jogar?  De onde vamos jogar? Como saber se é mais fácil ou mais difícil para acertar as garrafas? Amanhã como vamos saber de onde jogamos?  

 

  • Na sequência após as crianças falarem sobre locais fáceis e difíceis para jogar conversamos sobre algumas noções que envolvem medidas como: mais perto, mais longe, distância, etc. e também sobre: o que é medir? O que podemos usar para medir? Como podemos medir de onde estamos até as garrafas?

 

 

Após essa conversa fizemos um ensaio do jogo para testar os locais indicados pelas crianças e definir os pontos de jogada e de localização de pinos.  As crianças exploraram os materiais e os espaços.

2º dia – Jogando o boliche

 

  • No outro dia indicado para continuidade da atividade nos dirigimos ao pátio para jogar. Antes do jogo propriamente dito retomamos os aspectos das medidas perguntando às crianças se elas lembravam dos locais marcados para jogar, onde ficariam os pinos, como fizemos para saber, retomamos as medidas indicadas por eles a partir do barbante. 

 

  • Depois de todos se organizarem em fila para realizar as jogadas, cada alunos se dirigiu à tabela de pontuação elaborada pela professora Simone para marcar seus pontos a cada rodada. Cada criança registrou seus pontos do modo que desejou, alguns com risquinhos, outros com o símbolo numérico.

 

  • Nesse dia fizemos algumas jogadas e encerramos a atividade na escola com o compromisso de retornar.

3º dia – Jogando boliche com algumas variações

 

  • No terceiro dia indicado para a realização da atividade fizemos nos dirigimos ao pátio para jogar. Novamente antes de jogar retomamos alguns aspectos sobre das medidas, mas desta vez mais rapidamente porque os alunos já estavam mais familiarizados com as questões.

 

  • Nesse dia, durante as rodadas de jogo fizemos uma variação de bolinhas, sendo algumas mais pesadas que outras, e conversamos com as crianças se seria mais fácil acertar com a bola mais leve, mais pesada e o porquê. Variamos também o peso dos pinos colocando um pouco de água nas garrafas e conversamos com as crianças sobre essas mudanças.

 

  • Após as jogadas as crianças continuaram fazendo o registro da pontuação na sequência da mesma tabela utilizada no dia anterior.

 

  • Depois de realizar algumas rodadas do jogo encerramos a atividade.

4º dia – Explorando a tabela de pontuação e registros

 

  • Nesse dia, na sala de aula,  exploramos a tabela de pontuação, cada criança fez a soma de seus pontos no jogo a partir dos registros da tabela e com o auxílio de palitos. As crianças pegavam a quantidade de palitos relativas sua pontuação em cada rodada e depois juntavam todos os palitos e contavam e depois registravam na coluna de total da tabela.

 

  • Nessa atividade os alunos acompanharam as contagens e auxiliavam quando alguém contava duas vezes o mesmo palito ou esquecia de algum palito na contagem.

 

  • Depois da tabela preenchida com toda a pontuação exploramos qual era a maior pontuação, qual era a menor, porque será alguns tinham bem menos pontos, etc.

 

  • Para finalizar a sequência de atividades do boliche entregamos uma folha de sulfite para que cada criança desenhasse o que aconteceu no jogo.

Questões conversadas com as crianças

 

Um dos aspectos que consideramos importante no trabalho com a matemática na educação infantil é ouvir as crianças, conhecer o que elas pensam  sobre o que acontece na escola e em outros lugares. Para isso consideramos que fazer perguntas é perspectiva interessante para que elas expressem seus pensamentos, nesse sentido destacamos algumas questões propostas às crianças na realização dessas atividades.

  • Onde vamos jogar?

  • De onde vamos jogar?

  • Como saber se é mais fácil ou mais difícil para acertar as garrafas?

  • Amanhã como vamos saber de onde jogamos?

  • O que é medir?

  • O que podemos usar para medir?

  • Como podemos medir de onde estamos até as garrafas?

  • Com qual bola foi mais fácil acertar os pinos? Por que? E com qual foi mais difícil? Por que?

  • Como você fez para marcar seus pontos? 

Algumas falas das crianças

 

“Vamos jogar daqui”  (aluna A mostra um lugar próximo das garrafas)

“Não, vamos jogar daqui, ali tá muito fácil” (aluno B mostra um lugar mais distante)

Professora: por que ali tá muito fácil?

“[...] ah, porque ali é muito perto, tem que ser mais longe” (aluno B).

“[...] daqui só os meninos vão conseguir, de perto as meninas também conseguem”

Medir é ver se é grande, médio ou pequeno”. (Aluna 1)

“Pra medir a gente pode usar uma régua ou outra coisa.”

“A gente pode usar uma linha,  uma corda...”

“ [...] pode usar aquele negócio que puxa, que tem números enquanto a gente vai medindo. [...] aquele negócio lá que tem os números e fecha que nem uma casinha de caracol”.

“[...] eu sei! A gente põe os barbante em fila”.

“Agora tá difícil porque a garrafa tá mais pesada, tem água”

Narrativa da professora Alessandra sobre a realização da atividade

 

A experiência aborda uma sequência de atividades elaborada com o intuito explorar aspectos da matemática e as ações de medir das crianças no contexto escolar, a partir de situações-problema que envolvem a medida do espaço unidimensional a partir do jogo de boliche.

 A sequência didática foi planejada e desenvolvida pelas professoras Simone, Renata e Alessandra, e desenvolvida em quatro dias numa instituição de educação infantil que atende crianças em período integral. As atividades foram realizadas no período em que as crianças são acompanhadas por monitoras e em que o currículo e os horários são mais flexíveis, permitindo trabalhos diferenciados.

Um aspecto que considerei interessante do trabalho foi a organização coletiva dos materiais do jogo com garrafas de leite; a escrita de nomes para confecção de tabelas de pontos, pois as crianças participaram das ações desde seu início o que pode despertar maior interesse em realizar a atividade.

Buscamos explorar as ações de medir a partir do jogo de boliche porque este é um jogo muito presente na educação infantil, pois observamos sua utilização devido ao seu caráter lúdico, com explorações que destacam suas contribuições para o desenvolvimento do motor, ou como contexto para intervenções matemáticas para o trabalho com número e operações, como a contagem dos pontos de cada participante em diferentes rodadas, porém não conhecemos experiência que tenha utilizado esse jogo para favorecer o trabalho com as medidas.

Salientamos que, a partir da nossa experiência profissional,  observamos que o trabalho com a matemática na educação infantil  é focado no ensino da contagem, reconhecimento de quantidades, identificação e escrita de numerais, porém a temática "grandezas e medidas” fica relegado a segundo plano.

Um aspecto importante a destacar no relato desta experiência é que para registrar as ações e para a intervenção com as crianças estávamos em três profissionais para um trabalho com 18 crianças, o que não é comum na escola. Assim, talvez para essa experiência possa ser realizada na escola, acreditamos que o material possa ser produzido na sala em momento coletivo mas,  talvez seja necessário inserir o jogo como uma “atividade diversificada” com número menor de crianças para que seja possível explorar as questões e ouvir as crianças e ir trabalhando aos poucos com os grupos.  

Outro aspecto que gostaria de destacar é quanto à tabela de registro da pontuação. Na nossa experiência deixamos o registro livre, porém no momento de somar algumas crianças escreveram os números de um modo que não compreendiam bem no dia seguinte e precisamos ficar retomando o que ela escreveu, o que demorou um pouco e gerou desinteresse da turma, numa outra oportunidade acredito que seria interessante fazer e tabela com um cartaz de pregas e deixar palitos ou canudos à disposição para que cada criança pegue a quantidade relativa a seus pontos coloque no cartaz, no momento de somar os pontos basta pegar a quantidade total de palitos ou canudos e contar. Esse tipo de cartaz, embora dê um pouco mais de trabalho para ser confeccionado, pode ser utilizado para outros jogos, pois não ficará com a marcação dos pontos.

Para finalizar ressalto que realizar essa atividade foi um momento muito prazeroso e de muita aprendizagem. As crianças sempre surpreendem com seus conhecimentos e seu modo de expressar o que pensa, acredito que ouvir as crianças é um bom caminho para favorecer a aprendizagem.

 

Algumas observações e resultados do trabalho

 

A experiência permitiu perceber que quando realizamos o trabalho com matemática é importante não fragmentar os conteúdos nos blocos ou eixos. É uma oportunidade de trabalhar aspectos de diferentes áreas como: medidas (distância, medida unidimensional, procedimentos de medição, expressão numérica),  contagem, deslocamento no espaço, organização de tabela e operações.

Além disso é fundamental a relação com outras áreas do conhecimento, nessa experiência trabalhamos numa perspectiva lúdica e relacionamos linguagem escrita e artes.

Durante a realização das atividades e a partir das nossas intervenções observamos que as crianças reconhecem aspectos relativos às medidas em seu cotidiano, identificam instrumentos não convencionais e instrumentos padrões de medida, e fazem relação da medida com um número.

A experiência relatada também nos mostrou algumas vezes, que enquanto professores subestimamos a capacidade das crianças na resolução de problemas que envolvem medidas.

 

Teoria que fundamenta a prática

 

 

Ao relatar uma unidade didática trabalhada em sala de aula acreditamos que além de descrever detalhadamente a prática realizada, é imprescindível apresentar os pressupostos teóricos que fundamentam o trabalho realizado, pois na ação do professor na escola é a prática é fundamentada em teoricamente. Evidenciamos que os conhecimentos e saberes advindos dos processos de formação inicial e continuada do professor são, como afirma Megid (2013, p. 39) “ [...] necessários e úteis ao trabalho pedagógico. Mais do que isso, têm estreita relação com a prática docente”.

 

Nesse sentido, para realizar a atividade com o boliche na educação infantil inicialmente nos reportamos à importância do aspecto lúdico, do brinquedo e do jogo nessa fase educacional. Enfatizando a importância do brinquedo na infância Moura (1995) fundamentada em Leontiev (1988) ressalta que o brinquedo “é o caminho pelo qual as crianças compreendem o mundo em que vivem”. 

 

Ao discutir o brincar na educação infantil Wajskop (1995) enfatiza que na situação de brincadeira as crianças se colocam em desafios que vão além de seu comportamento diário. Elas levantam hipóteses ao buscar compreender problemas propostos pelas pessoas e pela realidade com a qual interagem. Ao brincar desenvolvem sua imaginação, constroem relações e regras de organização e convivência. A mesma autora salienta que “a brincadeira pode se transformar, assim, em um espaço privilegiado de interação e confronto de diferentes crianças com diferentes pontos de vista” (WAJSKOP, 1995, P. 67).

 

Outro aspecto importante a ser destacado no processo educacional infantil é o jogo, que se constitui numa atividade dinâmica importante para criança, pois envolve movimento, imaginação e interação.  Para Grando (2004, p. 18) o jogo propicia um ambiente favorável ao interesse da criança tanto pelos objetos que o constituem quanto pelos desafios das regras impostas pela situação imaginária, que pode se constituir em um meio para o desenvolvimento do pensamento abstrato.

 

Atualmente o jogo tem sido um importante tem se constituído em uma importante estratégia metodológica para o trabalho com a matemática em diferentes níveis de ensino devido ao seu caráter lúdico, pela possiblidade de envolvimento dos estudantes (crianças e adultos) que estão na posição de jogadores, pela ação do jogo que envolve competição e desafio e pelas possibilidades de superação de limites em busca da vitória.

 

 Grando (2004) evidencia que para  que o jogo se constitua como elemento pedagógico é importante seja inserido como um proposta que represente um verdadeiro desafio ao aluno, que seja capaz de gerar “conflitos cognitivos” despertando-o para ação, para  o envolvimento com a atividade.   A mesma autora ressalta que  situação da ação no jogo possibilita que o estudante, ainda que não seja o vencedor, conhecer-se, estabelecer os limites de sua competência enquanto jogador e reavaliar o que precisa ser melhorado, desenvolvendo suas potencialidades e novas estratégias para evitar uma próxima derrota (GRANDO, 2004).

 

Considerando os aspectos teóricos favoráveis ao desenvolvimento do brinquedo e do jogo, em especial para a inserção da matemática no universo infantil, desenvolvemos uma unidade didática com o jogo do boliche com o intuito de trabalhar situações nas quais as crianças desenvolvam formas alternativas de medir, além outros temas matemáticos, com crianças de 4 e 5 anos. 

 

Ressaltamos que não pretendemos realizar uma análise detalhada das possibilidades do jogo do boliche na educação infantil, pois este é um jogo muito versátil que permite diferentes abordagens pedagógicas, e também não vamos discutir todos os diálogos ou “falas” infantis que nos permitiram observar os resultados positivos importantes que encontramos ao desenvolver essa atividade com as crianças, mas acreditamos que é fundamental que destacarmos alguns aspectos relevantes que podem contribuir com o professor que pretende utilizar o boliche com os objetivos próximos aos  que  nos conduziram em nossas ações.

 

Consideramos relevante salientar que para medir são necessárias ações que envolvem três aspectos: a seleção da unidade, a comparação da unidade com a grandeza a ser medida e a expressão numérica dessa comparação (CARAÇA, 1975).  Para Moura (1995) “a medida é a forma de expressar quantitativamente acontecimentos, fenômenos, objetos de nossa vida diária” (p. 44). A mesma autora salienta que existem inúmeras maneiras de medir a variedade de grandezas existentes, e que uma mesma coisa pode ser medida de diferentes modos.

 

A partir do exposto ao propormos atividades que as crianças utilizem diversos materiais para medição da grandeza distância, por exemplo, o professor pode propor que a medida seja realizada a partir de partes do corpo como pés ou palmos, e com materiais alternativos como canudos, palitos, entre outros. Nas atividades que desenvolvemos as crianças sugeriram diversos materiais não convencionais como uma corda bem grande, uma linha, ou mesmo as próprias crianças, além da régua e da trena.  Nessa conversa sobre medir percebemos que as crianças, a partir de seu repertório cultural já reconhecem instrumentos convencionais, como é o caso da aluna A que indicou a trena como instrumento de medida, descrevendo-o com suas palavras, “pode usar aquele negócio que puxa, que tem números enquanto a gente vai medindo. [...] aquele negócio lá que tem os números e fecha que nem uma casinha de caracol”; já o aluno B disse que “pra medir a gente pode usar uma régua ou outra coisa”.  Essa possibilidade nos permite perceber, assim como Moura (1995) as crianças manifestavam situações de medir lhes eram algo familiares, e, nesse sentido o trabalhar medidas com crianças na educação infantil é plenamente possível.

 

Nesse sentido concordamos com Moura (1995) ao afirmar que:

 

A naturalidade com que enunciam valores de medida de seu cotidiano nos fez supor que questões sobre a origem dos números que representam esses valores não as inquietam, ou porque consideram esses números tão naturais quanto aqueles que obtêm contando os objetos de seu entorno ou, ainda, porque podem lê-los em algum instrumento de medida da mesma forma que vêem os adultos fazê-lo (p. 11).

 

Observamos também que ao falar sobre medir, quando a aluna A diz que “medir é ver se é grande, médio ou pequeno”, isto também está de acordo com a pesquisa de Moura (1995) que observou essa resposta como uma tendência natural da criança de automaticamente completar a seqüência pequeno-médio-grande.

 

Na nossa atividade utilizamos como instrumento de medida pedaços de corda de 80 cm, ao conversarmos sobre a ação de medir, ou seja, como de fato iríamos fazer para medir a distância entre os pinos do boliche e o local marcado para lançar a bola, o aluno C prontamente respondeu “eu sei! A gente põe os barbante em fila”. Nós intervimos, como assim em fila? Eles responderam “assim, ó” e foram esticando o barbante no chão unindo as extremidades ao longo do comprimento até terem uma sequência que cobrisse a distância que desejamos medir, revelando também um conhecimento sobre a ação de medir.

 

Após a medida contamos as crianças fizeram a contagem da quantidade de barbantes utilizados chegaram ao número de “oito barbantes”. Ao conversarmos sobre como iríamos lembrar para jogar no outro dia qual a distância entre os pinos e o local de onde iríamos lançar a bola as crianças respondiam que elas lembraria, nós perguntávamos, mas e se quem lembra não vier, eles sugeriram que a professora anotasse no seu caderno.

 

Na proposta desenvolvida com as crianças a partir do jogo de boliche salientamos que além das situações-problema com medidas trabalhamos com outras questões como escrita de nomes, contagem de pontos, adição dos pontos em diferentes rodadas, como apresentado na unidade didática, e também o senso de medida, como descreve Lorenzato (2006) destacando aspectos da grandeza e seu vocabulário como: perto, longe, leve, pesado, entre outros, que são noções que favorecem o caminho para a construção do conceito de medida em toda sua complexidade.

 

Nas situações de resolução de problemas a partir do boliche que desenvolvemos procuramos oportunizar momentos em que as crianças experenciaram dúvidas, conflitos, hesitações, erros, acertos, descobertas e acreditamos que “todas estas tensões internas colocam em movimento uma complexidade de outras funções psicológicas que contribuem, juntamente com a função cognitiva, para uma aprendizagem significativa dos conceitos científicos” (MOURA, 2001, p. 37). Acreditamos que as atividades planejadas e que envolvem o lúdico, a brincadeira, o jogo, e que permitem a conversa, a experimentação, a troca de opiniões e o trabalho em grupo podem contribuir significativamente para o desenvolvimento e a aprendizagem das crianças na Educação Infantil.

 

 

Referências

 

 

CARAÇA, B. J. Conceitos Fundamentais da Matemática, Lisboa, 1975.

 

GRANDO, R. C. O jogo e a matemática no contexto da sala de aula. São Paulo: Paulus, 2004.

 

MEGID, M. A. B. A. A teoria na prática é outra? Constituindo-se professoras de matemática dos primeiros anos do ensino fundamental. Horizontes, v. 31, n. 1, 2013.

 

MOURA, Anna R. L. A medida e a criança pré-escolar. 221 f.Tese (Doutorado em Educação) FE, Unicamp, Campinas, SP, 1995.

 

MOURA, A. R. L.; LORENZATO, S. O Medir de Crianças Pré-Escolares. ZETETIKÉ, p. 7-42, v.9, n. 15/16, - Jan/Dez. de 2001.

 

 

*Para o leitor interessado em conhecer outras abordagens com esse jogo, poderá encontrá-las nos seguintes textos:

 

  • COSTA, Iara Ap. B. Oba, hoje é dia de boliche. In: GRANDO, Regina Célia; TORICELLI, Luana; NACARATO, Adair Mendes (Org.). De professora para professora: conversas sobre iniciação matemática. São Carlos: Pedro & João Editores, 2008.

  • MOURA, Manoel Oriosvaldo de (Coord.). Jogo de boliche. In: ______. Controle da variação de quantidades: atividades de ensino. São Paulo: FEUSP, 1996.

  • AZEVEDO, Priscila Domingues de. A matemática e as atividades lúdicas na Educação Infantil. Revista Caminhos, v.1, n.1, 2009. p. 1 – 12.

*Se você gostou dessa atividade, ou tem sugestões à fazer, envie o seu comentário para o GEProMAI. 

Profª. Alessandra Rodrigues de Almeida

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