70º Encontro - Material Dourado e Cuisenaire
DATA: 18/04/2018
Presentes: Dora, Alessandra, Diego, Karina, Adriana.
O encontro iniciou o encontro com uma indefinição sobre qual assunto seria abordado, utilização dos materiais Cuisenaire e material dourado, ou que voltasse a leitura do texto da aula passada. Ficou decidido unanimemente pelo grupo para realizar o trabalho com os materiais pedagógicos.
Durante a exploração dos materiais envolvendo as operações de Adição e Subtração surgiu uma dúvida em relação aos fatos básicos e os fatos fundamentais da adição e subtração. Na discussão, após vários comentários, negociamos que compreendemos por fatos básicos ou fundamentais como as operações fundamentais com utilização de números com apenas um algarismo, que podem ser entendidos por alguns autores como termos sinônimos ou termos distintos. Ficamos retomar essa discussão em outro momento, para compreender efetivamente os conceitos. Alguns autores que construíram esses documentos, ora utilizam um termo ora outro, resumindo, seria a mesma ideia, mas com a terminologia diferente.
Após a demonstração do material dourado que possibilita que se enxergue a composição das dezenas, centenas, pela troca entre os materiais, dez cubinhos equivalem a uma barrinha, uma dezena; e do o ábaco, onde há uma sequência de acordo com o valor posicional, destacou-se ainda a importância dos registros dos alunos de modo mais sistematizado, com o intuito também de favorecer a compreensão.
Comentou-se que quando a criança é pequena as unidades a serem trabalhadas são mais soltas, para depois apresentar as trocas para dezenas e centenas. A professora Dora demonstrou o manuseio do material dourado, realizando as trocas e as possíveis operações. A importância dos recursos pedagógicos está em explorar de forma concreta e visível o que ocrei nas operações, uma vez que para alguns a maneira de compreender é diferente de outros. Os recursos pedagógicos seriam mais adequado para quem quer trabalhar os conceitos de operações fundamentais, cálculo mental, realização de analogias, exemplo do dinheiro, mesmo que não pegue a cédula nas mãos , existe a associação e compreensão.


Após a demonstração, realizou-se a operação de 97 + 38, primeiro executa no material dourado depois partir para o ábaco e consequentemente realizar os primeiros registros no caderno. Houve uma dúvida da professora de qual seria o melhor momento para realizar esses registros, segundo a orientação de Dora, a criança deve fazer o registro da maneira de como estaria entendendo o processo. O registro tem que ser feito de maneira que qualquer pessoa que abra o caderno compreenda as anotações, tem que ter um tipo de linguagem clara sempre observando o processo de aprendizagem através das anotações. A utilização do ábaco relacionado com o material dourado é o primeiro passo da abstração. No ábaco cada haste tem um valor posicional (unidades ou dezenas)independente das cores. O material dourado não demonstra essa ênfase de valor posicional, apenas realização das trocas, esse material é uma herança Montessori. Foram apresentados trabalhos realizados pelas alunas da pedagogia na construção de ábacos com materiais reciclados.
Após todos os integrantes do grupo observar o material confeccionado em EVA pela MMP, de baixo custo, possibilitando a oportunidade de todos as crianças terem acesso ao material, facilitando o manuseio e favorecendo a aprendizagem.
Uma das professoras relatou uma história de uma professora quando trabalha a subtração, que discute uma ideia de “dois números se juntam, eles brigam muito ao ponto de não ficar juntos, um vai para o céu e o outro vai ser enterrado”. Discutimos que esse tipo de explicação confunde demais, e que não contribuem para compreensão da matemática.
Foi demonstrado o Soroban, um material que uma professora utilizou em um curso, sobre a prática de como utilizar. Na sequência foram organizados os grupos para leitura dos artigos para a construção do livro. Houve a socialização das experiências de como trabalhar os números e o processo da aplicabilidade. Ficou combinado que no dia 02/5 seriam discutidos os esboços dos textos de cada capítulo, e dia 16/05 a continuidade das atividades . Nas últimas reuniões de junho ficará para discutir os capítulos finalizados.
Relato conduzido pela professora Alessandra.

