
71º Encontro - Educação Estocástica nos textos


DATA: 02/05/2018
Presentes: Juliana, Janaína, Diego, Karina, Alessandra, Adriana, Daniel, Ana e Tamires.
Alessandra iniciou comentando que esse ano o grupo está completando 4 anos e já tem maturidade para escrever um livro. Eu Alessandra, ressaltei ainda que a escrita do livro era uma ideia já discutida anteriormente, mas que neste ano temos o propósito de concretizar.
Explicou que o primeiro capítulo será sobre as características do grupo, como a colaboração, e ainda trazendo aspectos de sua constituição (Alessandra). Um segundo capítulo sobre a importância de participação no grupo para o crescimento pessoal e profissional, destacando aspectos teóricos relacionados à aprendizagem e desenvolvimento profissional do professor, articulados à participação no GEProMAI (Alessandra) . Outro capítulo sobre as práticas do grupo: discussão das práticas de sala de aula, leituras, elaboração de atividades, socialização de práticas que já tenham desenvolvido etc.
Destacou que a questão da colaboração é muito importante para o grupo e por isso está aparecendo em todos os textos, mas que é necessário cuidado para não ficar repetitivo.
Ficou decidido que como não foi realizada a leitura antecipada dos textos, ela fosse feita durante o encontro. O que agora, em 16 de maio penso que foi muito positivo, pois permitiu que todos os presentes no encontro de 02/05 tivessem acesso aos textos produzidos até então, colaborassem apresentando sugestões, e também esclarecessem dúvidas, pois parte das pessoas se integraram ao GEProMAI neste ano. Novas aprendizagens! (Alessandra).
Iniciamos pela leitura do texto: “Ensinar e Aprender Matemática em contexto colaborativo” de Daniel, Karina e Maria Auxiliadora.
No decorrer da leitura Alessandra questionou o termo “capital humano” e pediu para explicar ou referenciar. Também sugeriu acrescentar algumas referências como Almeida, Megid e Fiorentini e descrever mais detalhadamente as práticas referenciando. Para os termos “negociação de significados” e “ressignificação” comentou sobre uma referência em Espanhol que ficou de passar. Aspectos teóricos sobre o conceito de ressignificação podem ser encontrados em: JIMÉNEZ, E. Alfonso. Quando professores de Matemática da escola e da universidade se encontram: re-significação e reciprocidade de saberes. Tese de doutorado. Campinas (São Paulo - Brasil): FE/Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), 2002. A negociação de significados pode ser discutida envolvendo ainda aspectos da dialogia, na perspectiva de Bakhtin ou de Vigotski, a depender do que os autores pretendem focar (Alessandra).
Chamou a atenção que no texto ficou faltando falar mais sobre a colaboração e se comprometeu a enviar o texto original da Gama para referenciar diretamente. Acredito que o grupo trouxe alguns elementos sobre colaboração usando recurso do apud em uma citação, eu Alessandra considerei que seria interessante que os autores se remetessem ao texto original, e à medida todos nós vamos avançando na escrita podemos pedir indicações aos colegas sobre os referenciais teóricos e outras sugestões.
Pediu para discutir mais os quatro itens: ”Por que ler os textos é importante?”; “Por que discutir é importante?”; “Por que o registro narrativo coletivo é importante?” etc e para explicar melhor o termo “desprivatização da prática” fazer um refinamento. Tais questões ajudam a pensar na organização de um texto para os leitores que não participam do grupo. Alguns conceitos e procedimentos são muito claros para nós do grupo, no entanto, precisam ser esclarecidos para outros leitores (Alessandra).
Adriana apresentou estranhamento em relação a palavra “desconstrução” utilizada no texto, para ela esse termo traz a ideia de que não ficou nada do que tinha anteriormente...Será que não ficou?
Em seguida passamos a leitura do texto: “De uma experiência colaborativa a um grupo colaborativo: os caminhos que nos trouxeram ao GEProMAI” de Ana Luiza e Janaína.
Alessandra questionou se o termo “experiência” utilizado era no sentido de Larrosa e Ana respondeu que sim e foi sugerido para referenciar.
Foi discutido sobre os termos cooperativo e colaborativo. Alessandra esclareceu que o contexto é colaborativo só a escrita da pesquisa científica que Ana está realizando é cooperativa.
Alessandra comentou que esse texto ficaria bom para fechar uma parte mais teórica do livro, antes de iniciar as narrativas das práticas.
Daniel perguntou se se fala sobre afetividade em grupos colaborativos e Alessandra respondeu que não tem lido sobre isso. O que tem visto é mais sobre o sentimento de pertencimento.
Ana sugeriu que ao final de cada capítulo, cada integrante do grupo contasse como chegou ao grupo. Todos os presentes acharam bem interessante essa ideia.
Alessandra também comentou que esse texto poderia vir no final do 1º capítulo.
O terceiro e último texto lido foi: “Proposta 1 - Estatística nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental: o apoio de um grupo colaborativo para a prática educativa em sala de aula” de Diego e Tamires.
Após o início da leitura Diego perguntou se estava repetitivo a questão da colaboração. Alessandra disse que é melhor ir escrevendo e se no final ficar muito repetitivo, fazemos as adaptações necessárias.
Alessandra sugeriu incluir no diagrama apresentado no texto mais um círculo para as práticas de sala de aula.
Adriana sugeriu tirar a referência “Lopes e Estatística” do diagrama para que ele sirva para outras atividades.
Alessandra chamou a atenção para o termo “Estocástica” utilizado no texto e questionou os autores se além de atividade de estatística também realizaram atividade de probabilidade e combinatória. Os autores responderam que não, por isso Alessandra sugeriu que substituíssem o termo Estocástica por Estatística, pois acredita que o termo Estocástica é um termo mais amplo, usado quando se trabalham os três conceitos, conforme já ouviu a autora Lopes discutir.
Adriana concordou com Alessandra e comentou sobre uma representação que lembra um funil que Lopes, 2012, traz em um de seus textos para explicar como se dá a Estocástica, conforme acrescentado a seguir:
Alessandra sugeriu aos autores anexassem o quadro elaborado pelos alunos de Tamires com os levantamentos de dados também, além do gráfico, para melhor entendimento pois este não apresenta todas as respostas.
Janaína questionou o uso da palavra intervalo que foi utilizado no gráfico para representar as quantidades de 2 em 2 no eixo vertical e a princípio ficou entendido que o termo correto seria escala.
Falou-se que o gráfico utilizado era um pictograma, mas tenho dúvida... pois penso que para ser um pictograma deveriam ser utilizadas figuras relacionadas ao assunto, como figuras de meninos e meninas.
Alessandra salientou que é interessante colocar como as crianças resolveram o problema do gráfico ter ficado muito grande.
Tamires comentou que o trabalho foi realizado em vários dias, começando pela leitura de jornal na escola, pesquisa, tabulação de dados e por fim a construção do gráfico. Alessandra destacou que seria interessante colocar as tarefas da sequência didática, quanto tempo durou, explicitando as etapas.
Janaína perguntou sobre a receita do repelente, se foi necessário realizar cálculos pela quantidades de pessoas envolvidas e Tamires respondeu que sim, que multiplicaram a receita por 5.
Foi retomado que o próximo encontro, dia 16/05, tratará sobre as atividades desenvolvidas em sala de aula e no dia 23/05 voltará a discussão dos textos.
Encerrou-se o encontro reforçando a sugestão de que cada um escreva como chegou ao grupo.
Este relato foi conduzido pela professora Adriana.